Como Tim Maia transformou a história da Música Popular Brasileira

Vinicius de Araujo
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Hoje, dia 28 de setembro, seria aniversário do eterno síndico do Brasil: Tim Maia completaria 82 anos de idade. Para homenageá-lo, relembramos – em oito momentos especiais – como o cantor, compositor, instrumentista e produtor musical carioca transformou para sempre a história da Música Popular Brasileira. 

Um dos maiores ícones da música popular brasileira de todos os tempos, Tim nos deixou em março de 1998, aos 55 anos – por falência múltipla dos órgãos – mas seu legado é gigantesco e inesquecível. 

Ele foi responsável por introduzir influências da música negra estadunidense – principalmente o soul, mas também o funk e o R&B – na MPB. Sua música traz uma maravilhosa fusão entre ritmos brasileiros e norte-americanos, como – por exemplo – a união do baião com o soul.

Sua genialidade, musicalidade e potência vocal, fazem de Tim Maia um dos artistas mais importantes da história da música do nosso país. Sua voz rasgada e interpretação cheia de emoção e dramaticidade eram um show à parte, nunca visto antes entre os artistas brasileiros.

A revista Rolling Stone Brasil o classificou, em 2012, como o maior cantor brasileiro de todos os tempos e, em 2008, o 9º maior artista da música nacional.

Tim Maia influenciou toda uma geração de artistas desde que despontou, lá em 1970. Ao longo dos anos 90, também teve muitas composições regravadas por artistas da nova geração da época, como Os Paralamas do Sucesso e Marisa Monte.

E até hoje, segue sendo regravado e homenageado por artistas contemporâneos como Criolo e Ivete Sangalo, quese juntaram no espetáculo e disco tributo: Viva Tim Maia!, como parte do projeto Nivea Viva, em 2015.

Segue o fio!

1- Um Babulina, Tijucano do Ritmo e frequentador do Bar do Divino

Tim Maia no início da carreira | Foto: Reprodução

Nascido Sebastião Rodrigues Maia, no bairro da Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro,  Tim teve uma infância bastante humilde. Morava em um cortiço e era o caçula de doze irmãos. Quando criança, vendia marmitas com a família e era conhecido como Tião Marmiteiro.

Aos 12 anos, ganhou de seu pai o seu primeiro violão e começou na música ainda adolescente, tocando bateria no grupo Tijucanos do Ritmo, formado na Igreja dos Capuchinhos – próxima da sua casa, na qual cantava desde os oito anos de idade e onde chegou a trabalhar como coroinha. Depois, logo assumiu o violão da banda.

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Hoje, dia 28 de setembro, seria aniversário do eterno síndico do Brasil: Tim Maia completaria 82 anos de idade. Para homenageá-lo, relembramos – em oito momentos especiais – como o cantor, compositor, instrumentista e produtor musical carioca transformou para sempre a história da Música Popular Brasileira. 

Um dos maiores ícones da música popular brasileira de todos os tempos, Tim nos deixou em março de 1998, aos 55 anos – por falência múltipla dos órgãos – mas seu legado é gigantesco e inesquecível. 

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Ele foi responsável por introduzir influências da música negra estadunidense – principalmente o soul, mas também o funk e o R&B – na MPB. Sua música traz uma maravilhosa fusão entre ritmos brasileiros e norte-americanos, como – por exemplo – a união do baião com o soul.

Sua genialidade, musicalidade e potência vocal, fazem de Tim Maia um dos artistas mais importantes da história da música do nosso país. Sua voz rasgada e interpretação cheia de emoção e dramaticidade eram um show à parte, nunca visto antes entre os artistas brasileiros.

A revista Rolling Stone Brasil o classificou, em 2012, como o maior cantor brasileiro de todos os tempos e, em 2008, o 9º maior artista da música nacional.

Tim Maia influenciou toda uma geração de artistas desde que despontou, lá em 1970. Ao longo dos anos 90, também teve muitas composições regravadas por artistas da nova geração da época, como Os Paralamas do Sucesso e Marisa Monte.

E até hoje, segue sendo regravado e homenageado por artistas contemporâneos como Criolo e Ivete Sangalo, quese juntaram no espetáculo e disco tributo: Viva Tim Maia!, como parte do projeto Nivea Viva, em 2015.

Segue o fio!

1- Um Babulina, Tijucano do Ritmo e frequentador do Bar do Divino

Tim Maia no início da carreira | Foto: Reprodução

Nascido Sebastião Rodrigues Maia, no bairro da Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro,  Tim teve uma infância bastante humilde. Morava em um cortiço e era o caçula de doze irmãos. Quando criança, vendia marmitas com a família e era conhecido como Tião Marmiteiro.

Aos 12 anos, ganhou de seu pai o seu primeiro violão e começou na música ainda adolescente, tocando bateria no grupo Tijucanos do Ritmo, formado na Igreja dos Capuchinhos – próxima da sua casa, na qual cantava desde os oito anos de idade e onde chegou a trabalhar como coroinha. Depois, logo assumiu o violão da banda.

O apelido de Tim neste período era Babulina. Isso porque, em uma época em que o rockabilly estava em alta, Tim Maia tocava e cantava a famosa canção do estadunidense Ronnie Self, Bop-A-Lena, com um inglês arranhado que fazia com que parecesse que estava pronunciando “Babulina”.

Desde a infância, Tim era muito amigo de Erasmo Carlos – que nesta época ainda não usava Carlos como segundo nome, mas sim seu sobrenome: Esteves. Foi Tim quem ensinou para o Tremendão os primeiros acordes no violão. 

E foi junto com o amigo, na juventude, que começou a frequentar o famoso Bar do Divino, na Tijuca, onde conheceu os também jovens talentos da música Roberto Carlos e Jorge Ben Jor. 

O carioca Jorge Ben Jor, inclusive, tinha o mesmo apelido de Tim, pelo mesmo motivo. Em um primeiro momento, Tim Maia não gostou muito da concorrência, mas não demorou muito para os dois Babulinas se tornarem grandes amigos!

2 – The Sputniks e Roberto Carlos

Tim Maia e Erasmo Carlos | Imagem: Reprodução

Foi com Roberto Carlos que Tim Maia formou sua primeira banda profissional: The Sputniks. O grupo passou a se apresentar no famoso programa Clube do Rock, de Carlos Imperial, na TV Tupi. Roberto conta que aprendeu a batida do rock no violão ao ver Tim executar a canção Long Tall Sally, de Little Richard.

Por vários motivos na época, Roberto e Tim tiveram um desentendimento quando a banda terminou e ficaram alguns anos sem se falar. Mais pra frente, a dupla voltou a se encontrar – quando Roberto Carlos já estava no auge da carreira solo com o fenômeno da Jovem Guarda, e Tim compôs o grande sucesso Não Vou Ficar, para Roberto lançar, sendo também a canção uma grande impulsionadora da sua própria carreira solo.

Apesar de seu imenso talento musical e da sua genialidade artística, Tim Maia – negro e pobre – demorou mais tempo que Roberto e Erasmo para estourar, mesmo tendo começado a carreira junto com eles. Isso muito se deve ao fato do preconceito e da discriminação por conta de sua cor e de seu peso. 

Muitos diziam que Tim era feio e não tinha o rótulo do que se considerava um “galã da Jovem Guarda”, como os outros. Mais uma vez ele, o racismo, que fez com que o público perdesse a chance de conhecer – ainda mais cedo – a maior voz da música brasileira de todos os tempos.

3 – A influência da música estadunidense

Tim Maia | Foto: Reprodução

Quando os Sputniks acabaram, Tim Maia também tinha acabado de perder seu pai e resolveu largar tudo e arriscar a vida nos Estados Unidos da América. Conhecer o país, e principalmente, a música estadunidense – pela qual era apaixonado – era o grande sonho de Tim. E ele tinha conhecidos de sua família que moravam por lá e podiam recebê-lo, até ele conseguir se estabilizar no país.

Mas a realidade era bem diferente: Tim não tinha dinheiro nem para comprar a passagem para os EUA. Ele havia vendido todas as suas coisas e pedido dinheiro emprestado para tentar juntar a quantia, mas o valor ainda não era suficiente.

Acontece que, exatamente naquela época, a Arquidiocese do Rio de Janeiro estava mandando uma missão ao país e o nosso ex-coroinha da Igreja dos Capuchinhos era muito querido pelo Frei Cassiano, que o ajudou a embarcar junto com os padres, sem precisar pagar a passagem. O ano era 1959 e Tim Maia tinha 17 anos.

Nos Estados Unidos da América, Tim teve o primeiro contato com a gravadora Motown e com os gêneros musicais que, depois, apresentaria ao Brasil inteiro em suas canções. Lá, ele aprendeu ainda mais sobre a música negra e suas influências e ganhou uma bagagem musical imensa, principalmente na soul music.

Nesse tempo fora, ele estudou inglês (Tim Maia não falava uma palavra em inglês quando foi, apenas imitava o inglês que escutava nas músicas que apreciava desde menino) e chegou a participar de um grupo vocal, o The Ideals

Mas Tim também passou bastante perrengue e dificuldade nos Estados Unidos: sofreu com a discriminação racial e chegou a ser preso por pequenos furtos e porte de drogas. Quatro anos depois de sua chegada, Tim Maia foi deportado de volta para o Brasil, trazendo na bagagem tudo o que devorou de música nos EUA.

4 – O retorno ao Brasil e o sucesso do primeiro álbum

Quando chegou no Brasil, Tim se deparou com seus amigos já fazendo muito sucesso na Jovem Guarda e nos programas de televisão da época. Demorou um pouco para ele conseguir algum espaço e aos poucos começar a fazer alguns pequenos shows em São Paulo, participando de um programa de rádio de Wilson Simonal e tocando com Os Mutantes em um programa da TV Bandeirantes.

Em 1968, Tim Maia teve composições gravadas por Roberto e Erasmo Carlos, que estavam no auge do sucesso. Erasmo gravou a canção Não Quero Nem Saber, no seu disco Erasmo; e Roberto gravou a já citada Não Vou Ficar, para o álbum Roberto Carlos

A canção também entrou na trilha sonora do filme Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa, lançado em 1970.

Sua carreira começou a se fortalecer e Tim Maia passou a ganhar projeção nacional a partir de 1969, quando gravou um compacto simples com a sua canção These Are the Songs, regravada no ano seguinte junto com Elis Regina e incluída no álbum da cantora: Em Pleno Verão. No mesmo compacto, estava outra composição própria de Tim: What Do You Want to Bet. 

Mas foi em 1970, que Tim lançou o seu primeiro disco: indicado pelos Mutantes para a gravadora Polydor, o disco de estreia de Tim Maia, com título que leva o seu nome, já traz – de cara – imensos sucessos e clássicos da música popular brasileira, embalados pelas influências da soul e da funk music, e de tudo o que Tim absorveu das bandas da Motown

O álbum abre com a maravilhosa mistura de soul e baião de Coroné Antônio Bento (de João do Vale e Luiz Wanderley), e também conta com os hits: Eu Amo Você e Primavera (Vai Chuva), ambas de Cassiano e Silvio Rochael; e Azul da Cor do Mar (composta por Tim quando ele olhava um quadro na parede da sala da casa de um amigo que o abrigou quando ele estava numa pior e não tinha onde morar). Além delas, os sucessos Cristina (parceria de Tim com Carlos Imperial) e Jurema (só de Tim Maia).

O disco teve uma vendagem muito boa, ultrapassando 200 mil cópias e já rendeu o primeiro disco de ouro a Tim Maia.

Com o sucesso de estreia, Tim tornou-se cada vez mais famoso no Brasil inteiro e passou a desfrutar de um prestígio sem igual dentro de sua gravadora, possibilitando a plena liberdade criativa para gravar nos três anos seguintes – também pela Polydor – os sucessores daquele disco: Tim Maia Volume II, III e IV.

Ao mesmo tempo, Tim passou a realizar shows sempre lotados e desfrutar de quase unanimidade entre a crítica especializada, por seu imenso talento musical, sendo sucesso das pistas de dança às principais rádios e programas de TV do país.

5 – Sucessos atemporais

Tim Maia Volume II, de 1971, traz os super hits dançantes:  

  • Não Quero Dinheiro (Só Quero Amar), composição sua, e a mistura de soul e baião
  • Festa de Santo Reis (de Márcio Leonardo),
  • Preciso Aprender a Ser Só (de Marcos e Paulo Sérgio Valle)
  • Você e Não Vou Ficar, composições suas que tinham sido lançadas anteriormente por Eduardo Araújo e Roberto Carlos, respectivamente. 

Tim Maia Volume III, de 1972, traz os sucessos:

  • Idade
  • These Are The Songs
  • O Que Me Importa, regravação de uma balada composta por Cury

Tim Maia Volume IV, de 1973, traz os imensos clássicos, que misturam soul e samba:  

  • Réu Confesso
  • Gostava Tanto de Você (de Edson Trindade)

Após o lançamento de Tim Maia Volume IV, Tim comprou um terreno na Rua Vitória Régia e construiu uma casa para ser a sede da sua nova editora musical e local de ensaio de sua banda, batizadas ambas de “Seroma”, união das sílabas iniciais de seu nome: SE-RO-MA, Sebastião Rodrigues Maia (Seroma também é a palavra “Amores” ao contrário!). 

Pouco depois, a gravadora passou a chamar Vitória Régia Discos e a banda que o acompanhava, também Vitória Régia.

6 – A Cultura Racional

Tim Maia na fase Racional | Foto: Arquivo Familiar \ Reprodução

Ali, Tim passou a ensaiar dia e noite o que viria a ser o repertório do seu novo álbum. Ele tinha músicas suficientes para um disco duplo, a ser lançado pela gravadora RCA, que o havia contratado para gravar com total liberdade, inclusive já tendo gravado as faixas instrumentais. 

Mas, nesta época, entrou em contato – por meio de um livro da série Universo Em Desencanto – com a Cultura Racional: uma seita, religião ou filosofia de vida, que Tim Maia passou a seguir e a levar também para a sua arte, compondo letras inspiradas em seus preceitos.

A Cultura Racional era enfática ao apresentar a proposta de ter somente nos livros a fonte de seus ensinamentos e a leitura como o caminho para a “salvação”. Os livros abordavam uma grande variedade de temas que iam desde cosmologia, metafísica, ecologia, linguística, teologia, OVNIS e discos-voadores. 

A gravadora não quis lançar o álbum daquela forma, pois ele tinha pouco apelo comercial. O artista, então, comprou as gravações e deu início ao seu trabalho independente, lançando os dois discos que vieram a seguir – Tim Maia Racional Vol. 1 e Vol. 2, ambos de 1975 – pela Seroma.

Os discos são verdadeiras obras primas da MPB: os arranjos são fenomenais e as canções mostram um Tim Maia em plena forma vocal. Por conta da Cultura Racional, Tim tinha parado de beber, fumar, comer carne vermelha, só usava branco e obrigava todos da sua banda a fazerem o mesmo.

Embora não tenham sido sucesso de vendas na época, por conta do pouco apelo comercial e da produção e distribuição independente (apenas uma música chegou a tocar nas rádios), em pouco tempo os discos da fase Racional, uma das mais produtivas de sua carreira, viraram artigos de colecionador. 

Isso aconteceu depois que o cantor se sentiu traído e alegou descobrir que o guru da Cultura Racional era um charlatão e que fazia tudo que era contra os preceitos da seita. 

Tim passou a renegar os álbuns dessa fase: destruiu ativamente o material, proibiu seu relançamento e desencorajou regravações enquanto ainda estava vivo. Não adiantou. As músicas que traziam os ideais da Cultura Racional em suas letras estão entre os maiores sucessos da sua carreira.

Tim Maia Racional Vol. 1 traz os grandes sucessos, todos composições solo de Tim Maia: 

  • Imunização Racional (Que Beleza) 
  • Bom Senso
  • Universo em Desencanto
  • Rational Culture
  • Contato com o Mundo Racional
  • Leia o Livro Universo em Desencanto

Tim Maia Racional Vol. 2, que – além das influências do soul, funk e blues do primeiro disco –  também traz influências musicais africanas, tem os clássicos:

  • O Caminho do Bem (de Beto Cajueiro,  Serginho Trombone, Paulinho Guitarra)
  • Quiné Bissau Moçambique e Angola Racional (só de Tim
  • Quer Queira Quer Não Queira (parceria de Tim Maia com seu velho amigo Fábio). Tim Maia foi um dos primeiros artistas independentes do Brasil, lançando grande parte de suas músicas por meio da sua própria gravadora. 

7 – Velhos hábitos, novos sucessos

Tim Maia largou de vez a Cultura Racional e voltou com tudo para os velhos e nada saudáveis hábitos, mas os sucessos continuaram a vir, um atrás do outro.

De 1976 e 1987, lançou discos que trouxeram sucessos como:

  • Rodésia; que tem como tema o continente africano, focando especialmente em suas mazelas: a miséria, a fome e a diáspora negra. 
  • Sossego
  • Se Me Lembro Faz Doer
  • Acenda o Farol
  • Você e Eu, Eu e Você (Juntinhos)
  • O Descobridor dos Sete Mares (de Michel e Gilson Mendonça)
  • Me Dê Motivo (de Michael Sullivan e Paulo Massadas
  • Vale Tudo
  • Bons Momentos (de Marcos Cardoso e Michel)
  • Pede a Ela (de Ed Wilson e Carlos Colla)
  • Leva (de Michael Sullivan e Paulo Massadas)
  • Um Dia de Domingo (de Michael Sullivan e Paulo Massadas, em dueto com Gal Costa )
  • Do Leme Ao Pontal
  • Telefone (de Nelson Kaê e Beto Correia) 
  • Paixão Antiga (de Marcos e Paulo Sérgio Valle).

8 – Últimos anos e legado

Tim Maia é um dos maiores ícones da música brasileira de todos os tempos | Foto: Divulgação

A década de 90 foi bem produtiva para Tim Maia: ele gravou mais de um disco por ano, com grande versatilidade. O repertório passou a abranger bossa nova, canções românticas, funks e souls. Descontente com as gravadoras, Tim retomou a ideia da editora Seroma e da gravadora Vitória Régia Discos, pela qual passou a fazer seus lançamentos.

Ainda em 1990, Tim Maia ganhou o apelido de “Síndico”, dado pelo amigo Jorge Ben Jor, na música W Brasil (Chama o Síndico). Ben Jor disse que, naquela época, o Brasil estava vivendo um momento tão louco, que – se fosse um prédio – o síndico com certeza seria Tim Maia (que – acreditem ou não – chegou mesmo a propor de ser síndico de um prédio em que morou!).

No dia 8 de março deste mesmo ano, Tim Maia estava em cima do palco, prestes a começar a cantar, quando passou mal durante um show especial para a televisão, gravado no Teatro Municipal de Niterói

Ele teve que ser retirado às pressas por sua equipe e levado para o hospital com uma crise hipertensiva e um edema pulmonar. Ficou internado por alguns dias, até falecer por falência múltipla dos órgãos, aos 55 anos, no dia 15 de março de 1998. 

Tim Maia | Foto: Reprodução

Em 2007, Nelson Motta, produtor musical, jornalista, amigo e fã de Tim, lançou o best-seller Vale Tudo – O Som e a Fúria de Tim Maia.

Em 2011, o livro de Nelson Motta virou um espetáculo musical – Tim Maia – Vale Tudo – dirigido por Motta e João Fonseca, no qual o papel de Tim foi interpretado por Tiago Abravanel e, depois, por Danilo de Moura.

Também em 2011, foi lançado postumamente, o disco Tim Maia Racional – Vol. 3, terceiro álbum da fase Racional do cantor e compositor, que permaneceu inédito por 35 anos. 

Em 2014, foi lançado o filme biográfico Tim Maia, também baseado no livro de Nelson Motta e dirigido por Mauro Lima. Tim é interpretado por Babu Santana e Robson Nunes

Em 2015, foi inaugurada uma estátua em sua homenagem na Tijuca, bairro onde Tim nasceu e cresceu. A estátua é feita de bronze e mede 180 centímetros, 12 a mais do que a altura que o cantor tinha.

Viva o legado de Tim Maia!

Fonte: Novabrasil

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