Manda nudes? Estudo revela os efeitos do “sexting” na vida sexual

Vinicius de Araujo
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Praticar “sexting” ou mandar “nudes” já rendeu problemas para milhares de mulheres. Embora o método possa ser questionável por conta das consequências e possíveis vazamentos, um estudo da Universidade Drexel, na Filadélfia (EUA), demonstrou que ele funciona e, praticado com os devidos cuidados, ajuda a apimentar a relação.

Os especialistas trabalharam para entender o efeito dessas mensagens em 870 pessoas entrevistadas, entre 18 e 82 anos. No total de pessoas ouvidas, 80% já havia tido conversas quentes ou enviado fotos picantes. O estudo também constatou que aquelas que estão em um relacionamento sério sentem um aumento na satisfação na vida sexual quando são estimulados dessa maneira.

Três quartos deles afirmaram ter enviado o conteúdo a pessoas com quem tinham compromisso sério, como namoro ou casamento, e disseram associar o “sexting” a uma melhora na satisfação com o relacionamento.

“É interessante porque pode gerar uma estimulação sexual”, aponta a sexóloga Maria Carolina Dalboni. A sexóloga esclarece que muitas pessoas têm dificuldade para mandar mensagens sensuais ou eróticas, e um dos principais motivos é vergonha. Segundo ela, não precisa ser algo que fuja da sua maneira de ser, tampouco envolver palavras obscenas que você não esteja acostumado a usar.

Para apimentar

Apesar da troca de conteúdos íntimos necessitar de alguns cuidados de privacidade, se você já tem confiança no par, a prática é saudável. “Acho que tem que ser algo combinado e feito com cautela, porque usar a internet, hoje, é relativamente perigoso”, alerta a especialista em sexualidade.

“Você tem que confiar na parceira. Nada de conhecer alguém agora e mandar nudes ou mensagens eróticas. O mais recomendável é a prática entre casais que já estão há um tempo juntos”, aponta Maria Carolina.

Maria Carolina também acrescenta que os homens recebem muito estímulo sexual de forma visual. “Eles liberam hormônios cerebrais, como a serotonina, dopamina e a ocitocina, e, por meio desse hormônio, há um aumento no desejo sexual.”

Fonte: Metrópoles

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